O origami, tradicional arte da dobradura de papel, foi tema de uma oficina realizada nesta terça-feira (06/06), no Centro de Convivência e Cultura Lulu Santos Seixas. O momento contou com a participação de 20 usuários do Centro de Atenção Psicossocial Damião Ximenes Lopes (Caps II).
A oficina foi ministrada pelo cordelista e artista visual Francisco de Assis Sousa Muniz, também usuário do Caps II, que explica que a oficina surgiu através de uma proposta da Rede de Saúde Mental. "É uma atividade viável para o serviço, já que o custo é baixo por usar apenas folhas de papel, e é uma ótima arteterapia, além de ocupar o espaço do Centro de Convivência, introduzindo os usuários ao espaço e tirando o foco de que o Caps é local apenas de consultas", explicou.
De Assis, como é conhecido, ressalta que sua saúde mental melhorou com o exercício da arte. "Essa atividade trabalha coordenação motora, raciocínio, criatividade, formas geométricas e paciência. Para nós, da saúde mental, deixa as pessoas mais tranquilas e proporciona felicidade, além de não ser necessária nenhuma habilidade especial para aprender a arte do origami", destacou.
O origami surgiu na China, junto com a criação do papel, porém ficou conhecido no Japão a partir do século VII. A oficina faz parte das ações permanentes do Caps II, que possui em sua agenda diversos grupos de atividades com os usuários, com programações diversificadas que vão desde a música aos esportes, teatro e artesanato.