Como parte das ações permanentes de combate às arboviroses, a Unidade de Vigilância de Zoonoses encerrou o quarto ciclo de visitação predial no município. De acordo com os dados do órgão, em 2023 já foram realizadas 462.385 visitas e identificados 3.031 focos do mosquito Aedes aegypti, o que representa uma taxa 48,7% menor quando comparado com o mesmo período de 2022.
O controle vetorial de Aedes aegypti acontece continuamente por meio de ações e visitas bimestrais (que compreende os ciclos de visitação) realizadas pelos Agentes de Combate às Endemias (ACE) nos imóveis, terrenos baldios, pontos estratégicos e afins, com ações de orientação em educação e combate ao mosquito Aedes aegypt.
O órgão conta com parcerias com a Secretaria da Conservação e Serviços Públicos (Sesep), Agência Municipal do Meio Ambiente (AMA) e a Secretaria do Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente (Seuma) e a Secretaria da Educação (SME). Existe ainda uma robusta rede de vigilância com 595 armadilhas ovitrampas (armadilhas com o objetivo de monitorar a proliferação do Aedes aegypti) que conseguem detectar precocemente a circulação de mosquitos no território.
Salienta-se que, embora tenha tido essa redução significativa no número de focos, aumentou o percentual de casas com presença de focos em 2023. Em relação a Índice de Infestação Predial, o primeiro ciclo terminou com valor médio de 0,50%, o segundo ciclo com valor médio de 1,04%, o terceiro ciclo concluiu com 0,64% e o quarto ciclo encerrou em 0,36%.
Embora os valores médios de infestação tenham tido um certo controle, o gerente da Unidade Rafael Andrade, explica que os índices de infestação predial devem ser o mais próximo possível de zero, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, sendo que índices a partir de 1% já são considerados em alerta. “Portanto, é primordial a participação população para o controle do Aedes dentro das residências, fazendo o trabalho de vigilância e eliminando os recipientes que acumulem água e que sirva para reprodução do vetor”, reitera o gerente.