Inicia, na próxima segunda-feira (21/02), a IV Semana de Prevenção de Gravidez na Adolescência. Com o tema “Adolescência primeiro, gravidez depois”, a campanha tem como objetivo fortalecer as políticas públicas de atenção ao adolescente, visando reforçar as medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência.
A ação é realizada pela Estratégia Trevo de Quatro Folhas através do projeto Flor do Mandacaru, que atua com adolescentes de 10 a 19 anos e é realizada anualmente. O tema deste ano tem como objetivo reforçar a importância de tratar a gravidez na adolescência sob uma perspectiva preventiva, respeitando as etapas de desenvolvimento psicossocial dos adolescentes.
Ao falar dos aspectos preventivos, o gerente do Trevo de Quatro Folhas, Carlos Romualdo, destaca que isso traz para o adolescente o protagonismo de suas ações e decisões. “Essa atenção integral às meninas e aos meninos adolescentes proporciona o exercício da vida sexual e reprodutiva com base em valores e comportamentos mais autônomos, com decisões mais responsáveis, além da construção de projetos de vida de longo prazo”.
A garantia de desenvolvimento integral na adolescência e juventude é uma responsabilidade coletiva que precisa unir família, escola e sociedade para articular-se com órgãos e instituições, públicas e privadas na formulação de políticas públicas de atenção integral à saúde em todos os níveis de complexidade, embasando-se em situações epidemiológicas, indicadores e demandas sociais, respeitando os princípios do Sistema Único de Saúde.
As ações são articuladas de maneira intersetoriais e contam com a parceria das secretarias da Saúde; Educação; Cultura, Juventude, Esporte e Lazer (Secjel) e Direitos Humanos, Habitação e Assistência Social (Sedhas).
Flor do Mandacaru
Implantado em setembro de 2008 pela Secretaria da Saúde de Sobral, o Projeto Flor do Mandacaru é um espaço de escuta, atendimento e reflexão para conversas relacionadas às questões de sexualidade, saúde sexual e reprodutiva de adolescentes de 10 a 19 anos.
A proposta foi pensada com base no elevado índice de gravidez na adolescência e do baixo número de atendimento desse público nos Centros de Saúde da Família (CSF).