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Com os serviços iniciados em novembro de 1998, a equipe da Unidade de Vigilância em Zoonoses que atua na vigilância e controle da doença de Chagas, causada pelo Trypanosoma cruzi (besouro Barbeiro), completou, no dia 12 de novembro, 24 anos de atividade no município.

Atualmente, 10 servidores compõem a equipe. Dentre as atividades desenvolvidas, destaque para a busca ativa do vetor transmissor em áreas programadas. “Quando encontramos um besouro suspeito, enviamos para o laboratório de entomologia para identificação da espécie e avaliação de infestação. Esse tipo de ação preventiva minimiza os riscos para a população”, explicou o gerente de Zoonoses, Rafael Andrade.

A doença de Chagas (DC) é uma das consequências da infecção humana pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. Muitas pessoas acreditam que a transmissão da doença de chagas se dá pela picada do Barbeiro, um tipo de inseto que tem hábitos noturnos e costuma se abrigar em frestas e pequenos buracos dentro das residências, além de poder ser encontrado também em ninhos de pássaros, embaixo de pedras e em cascas de árvores.

Na verdade, o protozoário que causa a doença é eliminado pelo Barbeiro em suas fezes. Quando a pessoa que leva uma picada do inseto coça esse local, pode levar as fezes eliminadas pelo inseto para a região da ferida. Assim, o protozoário acaba entrando na corrente sanguínea da pessoa, causando a doença de Chagas.

Na zona rural do município é feita a busca ativa pelo Barbeiro. Já na sede, é feita por demanda espontânea. “Quando a população encontrar o inseto, pedimos que levem até os Postos de Informações de Triatomíneo (PIT), que estão em todos os Centros de Saúde da Família do município”, finaliza Rafael.

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